Tecpar ganha protagonismo nacional na área de saúde em 2016 03/01/2017 - 07:40

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) se fortaleceu como laboratório oficial em 2016 e entrou no seleto grupo de produtores de medicamentos biológicos, de monoclonais e de hemoterápicos, produtos de alto valor agregado que serão fabricados por instituições públicas brasileiras. Empresa pública do Governo do Paraná, o Tecpar ganha protagonismo nacional na área da saúde ao desenvolver e produzir tecnologias únicas no país.

Com a escolha do Ministério da Saúde, o Tecpar vai produzir em Maringá, a partir de 2018, medicamentos biológicos e hemoterápicos cuja demanda anual, pela pasta, é de R$ 2,6 bilhões. O ministério elegeu o Tecpar, junto com outros laboratórios públicos brasileiros, para ser o fornecedor de mais de uma dezena de produtos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, a escolha pelo ministério dá protagonismo ao Tecpar na área da saúde. “Ao ser escolhido para produzir esses medicamentos de alto valor agregado, o Tecpar se consolida nacionalmente como centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e passa a protagonizar os novos rumos da saúde pública brasileira”, afirma.

Empregos qualificados

Felix ressalta que a produção desses medicamentos monoclonais e hemoterápicos pelo Tecpar deve gerar 370 empregos diretos e qualificados no Paraná, além de envolver cerca de 20 doutores especializados em pesquisas para auxiliar o desenvolvimento dos produtos. “Para o Paraná, esses recursos vão se transformar em investimentos, empregos e melhor distribuição de renda no Estado. Além disso, reforça a independência do Tecpar como empresa pública paranaense”, salienta.

Biológicos e hemoderivados

Na área desses medicamentos, o Tecpar foi escolhido ser o parceiro exclusivo, junto com a Bio-manguinhos/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan, de produtos como o Adalimumabe, o Bevacizumabe, o Infliximabe, o Rituximabe e o Trastuzumabe. Esses medicamentos são usados para o tratamento de câncer, artrite e outras doenças crônicas. O Ministério da Saúde compra, por ano, R$ 1,6 bilhão destes produtos.

Já para os hemoterápicos, o Tecpar, a Hemobras e o Butantan firmaram uma parceria para fornecer, as três instituições, sete produtos, entre eles plasma de vírus inativado, fatores de coagulação, imunoglobulina e albumina. Esses medicamentos são utilizados no tratamento de distúrbios de coagulação e imunodeficiências, como a Aids e a hemofilia, por exemplo. A demanda por esses produtos tem um custo anual de aproximadamente R$ 1 bilhão para o ministério.

“Vamos produzir uma parte da demanda do Ministério da Saúde em medicamentos monoclonais e hemoterápicos em Maringá, a partir de 2018, quando expiram as patentes desses produtos. Até lá, a nossa estratégia é elaborar contratos, projetos e licitações”, destaca o diretor-presidente do Tecpar.

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