Rodrigo Silvestre, colaborador do Tecpar, é nomeado diretor no Ministério da Saúde 23/06/2016 - 09:52

Rodrigo G. M. Silvestre, assessor da Presidência no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), foi nomeado diretor do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (Deciis), da Secretária de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. A nomeação foi publicada nesta quinta-feira (23) em Diário Oficial.

No Tecpar, Silvestre atua, desde 2013, na formulação de projetos de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), mecanismo utilizado pelo Ministério da Saúde para que laboratórios públicos produzam no país, em parceria com empresas privadas, medicamentos e produtos para a saúde, que hoje são importados.

Silvestre avalia como desafiador assumir a diretoria e espera contribuir com o fortalecimento dos laboratórios públicos brasileiros. “Vou trabalhar fortemente na política de transferência de tecnologia para que o Brasil seja detentor de tecnologia para se tornar autossuficiente em insumos estratégicos para a saúde pública brasileira”, pontua.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, avalia que o Deciis é estratégico para criar um ambiente de inovação na saúde pública brasileira. “Sem dúvida, com a sua competência, Silvestre vai ajudar o Paraná e o Brasil no desenvolvimento de novos medicamentos para tornar o SUS mais sustentável. É uma honra um colaborador do Tecpar assumir esta missão, o que mostra a competência dos empregados que atuam no instituto”, ressalta Felix.

Deecis

O Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (Deciis) tem como objetivo desenvolver ações e projetos destinados a impulsionar a indústria nacional farmacêutica e de equipamentos de saúde, de modo a diminuir a dependência do Brasil em relação a esses produtos.

O departamento coordena o programa do Complexo Industrial da Saúde, que gerencia os projetos de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP).

As PDP são parcerias entre instituições públicas e entidades privadas com objetivo de dar acesso a tecnologias prioritárias, de reduzir a vulnerabilidade do SUS a longo prazo e de racionalizar preços de produtos estratégicos para saúde, com o comprometimento de internalizar e desenvolver novas tecnologias estratégicas e de valor agregado elevado.

Os produtos e bens priorizados pelas PDP cuja demanda possa ser induzida pelo poder de compra do Ministério da Saúde são estabelecidos em listas específicas definidas pelo próprio ministério.